Publicado em: 30/04/2019 21:27:09
Conheça o método de avaliação do MEC em relação às bibliotecas digitais
Com a busca dos estudantes cada vez mais intensa por conteúdo online, os acervos virtuais ganharam força e viraram uma necessidade. Por esse motivo, a avaliação do MEC (Ministério da Educação) se faz cada vez mais presente no ambiente das universidades, que precisam se estruturar, se enquadrar com as novas exigências e oferecer serviços de qualidade para atender os alunos dos cursos de graduação.
Segundo a portaria normativa do MEC (capítulo III, artigo 11, parágrafo VI), de 20 de junho de 2017 (publicada no Diário Oficial da União em 22 de junho do mesmo ano), os polos de educação a distância podem optar entre o acervo totalmente físico ou totalmente digital, tanto da bibliografia básica como da complementar.
Sendo assim, as universidades poderão escolher pelo modelo que considerarem melhor e mais vantajoso. Com a disponibilidade dos melhores títulos em versão digital, sempre atualizados e com a praticidade de acesso e customização por alunos e professores, a instituição tem maiores chances de aumentar a nota de avaliação do MEC.
A bibliografia básica é fundamental para que os estudantes acompanhem o andamento das atividades acadêmicas, ou seja, é obrigatória. Ela está descrita nos planos de ensino e deve fazer parte da coleção de qualquer biblioteca, devendo ser atualizada, adequada e relevante no mundo acadêmico.
Nos cursos que possuem acervo digital da bibliografia básica (pelo menos um título virtual por unidade curricular), a proporção de alunos por exemplar físico passa a figurar da seguinte maneira para os conceitos 3, 4 e 5:
Conceito 3 – de 13 a 19 vagas anuais
Conceito 4 – de 06 a 13 vagas anuais
Conceito 5 – menos de 06 vagas anuais
No instrumento de avaliação do MEC, o item 3.6 se refere à bibliografia básica.
A biblioteca irá precisar também formar seu acervo para a bibliografia complementar. Esse acervo é composto por materiais informacionais que são indispensáveis à complementação e atualização voltados para a pesquisa e o ensino nas mais variadas áreas do conhecimento.
É composto por qualquer fonte para consulta, que é organizada pela identificação de cada uma das obras que constitui a bibliografia, por meio de informações como o autor, o título, o local de edição, a editora, entre outros.
Quando o assunto é bibliografia complementar, a instituição que busca a melhor avaliação do MEC deve seguir a seguinte indicação:
Conceito 5 – quando o acervo da bibliografia complementar possui, pelo menos, cinco títulos por unidade curricular, com dois exemplares de cada título ou com acesso virtual.
O MEC reconhece 100% da bibliografia complementar em formato digital nos cursos presenciais, para atingir nota 5 na avaliação de ensino. No instrumento de avaliação do MEC, o item 3.7 refere-se à bibliografia complementar.
Nos cursos presenciais, para conseguir o conceito 3 na avaliação do MEC (em uma escala de 1 a 5), por exemplo, a instituição precisa ter pelo menos um exemplar dos títulos exigidos como bibliografia básica para cada grupo de 10 a 15 alunos.
Porém, se a universidade oferecer esse título também em versão digital, a proporção fica sendo de um exemplar para um grupo de alunos cerca de 30% maior, que varia de 13 a 19. Isso permite que, em alguns casos, o acervo de bibliografia básica seja até 30% digital.
Para uma instituição de ensino, além da melhora da avaliação do MEC por oferecer um atendimento de excelência aos alunos, as bibliotecas digitais trazem outros inúmeros benefícios como a boa variedade de títulos e a praticidade para acessar o acervo a qualquer hora e de qualquer lugar.
Fonte: https://minhabiblioteca.com.br/avaliacao-do-mec-bibliotecas-digitais/